Imagem de divulgação. Créditos: Revista Galileu |
Você já ouviu falar da missão espacial brasileira chamada Garatéa ??
venha comigo nesse post para entender tudinho..as informações aqui apresentada retirei de diversas fontes confiáveis e até mesmo do site oficial da missão, que estarão devidamente creditadas ao final do post (como sempre).
Inicialmente , essa notícia foi lida (no caso assistida) pela redatora aqui, em um canal de divulgação científica chamado Space today, apesar do nome inglês, o canal é brasileiro e recomendo que visitem-no para diversas informações sobre a astronomia; enfim vamos a matéria.
Essa missão ajudará a aprender e compreender mais sobre nós mesmos, nossas origens e o Universo lá fora. Garatéa, do tupi-guarani, significa “busca-vidas” e reflete o principal objetivo da missão: investigar a origem da vida em nosso planeta e descobrir se ela pode existir em outras partes do espaço.
Para cumpri-lo, está sendo construindo um satélite de pequeno porte, baseado nas mais modernas inovações tecnológicas, capaz de executar experimentos que testarão a capacidade de organismos vivos sobreviverem a viagens espaciais de longa duração.
Sobre Garatéa :
É uma sonda espacial planejada pela empresa brasileira Airvantis com o apoio de instituições como o INPE, o IMT, o ITA, o LNLS/CNPEM, a PUC-RS, a UFSC, a USP e a USRA. Será a primeira missão brasileira no espaço profundo, assim como a primeira dirigida à Lua. O nanossatélite será posto em órbita por um lançador PSLV-C11 indiano no âmbito da missão Pathfinder, que será pioneira na exploração comercial do espaço profundo, através de uma parceria entre empresas privadas britânicas com a Agência Espacial Britânica e a ESA
Sobre a missão:
A sonda Garatéa-L pretende investigar as condições extremas do espaço para a vida, através da realização de testes que avaliarão os efeitos da exposição aos raios cósmicos de colônias bacterianas e tecido humano, contribuindo para a área de astrobiologia e medicina espacial. Como a sonda será colocada em uma órbita altamente excêntrica, também se planeja que ela colete imagens multiespectrais da bacia de Aiken, no lado afastado da Lua. Os responsáveis pela missão também desejam impulsionar o interesse dos estudantes brasileiros por carreiras relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
A espaçonave precisa estar pronta para voar até setembro de 2019 (ano em que o primeiro pouso do homem na Lua completa 50 anos). O lançamento será em parceria com duas empresas britânicas, além das agências espaciais Europeia (ESA) e do Reino Unido. Diversos cubesats além do brasileiro serão transportados à órbita lunar por uma nave, que transmitirá os dados coletados por pelo menos seis meses.
Custos:
Os preparativos para a missão se dão tanto na parte técnica quanto na financeira. No aspecto técnico se conta com a experiência no desenvolvimento de nanossatélites por parte do INPE e do ITA. Circuitos preparados para evitar os problemas com a radiação são trabalhados pelo IMT, enquanto o payload será desenvolvido pelo grupo Zenith-USP da EESC(USP). E por sua vez, as outras instituições (LNLS/CNPEM, IQ-USP, IO-USP, UFSC, o Centro de Pesquisa em Microgravidade da PUC-RS e o USRA-EUA) são responsáveis pelos experimentos que serão levados à cabo para realizar a pesquisa astrobiológica e de medicina em microgravidade. Já a parte financeira se viabilizará mediante investimentos privados (patrocínio, royalties e eventuais patentes) e públicos (agências de fomento). O custo total estimado é de R$ 35 milhões.
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Bibliografia:
Site oficial da missão